Codex de Moral Política

Codex de Moral Política
por União de Malines

Capa dura.   14cm x 21cm    384 páginas.

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A obra

   As frequentes alusões aos princípios de ordem política ensejam, para os católicos, o aparecimento de uma obra que se consagre formalmente à sociedade política. Com o Código de Moral Política, a União de Malines teve o intento de cumprir esta missão: deduzir, na complexidade da vida moderna e no meio da confusão de ideias que as mudanças aceleradas das formas sociais agravam ainda mais, um conjunto de princípios diretivos para a orientação da conduta pessoal. Sem a intenção de produzir uma obra teológica, a União buscou propor um conjunto de reflexões que possibilita ao agente político traçar uma linha de atuação à luz dos ensinamentos da Igreja Católica, um esforço no sentido de uma integração da doutrina católica num sistema e pensamento que pudesse constituir uma filosofia social. Esta obra, porém, não é endereçada somente aos especialistas da coisa pública, mas também aos centros de formação geral: escolas secundárias ou superiores, círculos de estudos, movimentos profissionais ou culturais, em suma, onde quer que haja zelo em formar consciências capazes de aplicar os princípios católicos na vida social.
   Referente às relações entre sociedades, a quem quer que deseje precisões sobre a opinião católica nos problemas de moral internacional, a União de Malines oferece a obra Código de Moral Internacional. Ao mesmo tempo que possui um feitio dogmático e filosófico, apresenta a vantagem de utilizar de maneira contínua a tradição doutrinal dos grandes teólogos e os documentos pontifícios. Com isso não se deseja buscar as regras do direito internacional positivo, nem o teor dos tratados e das convenções ajustadas entre estados, senão a capacidade de julgá-las mediante uma exposição sólida, e sobretudo com amplitude e respeito à sã pedagogia, daquilo que é essencial saber sobre as relações internacionais. Por isso, esta obra investiga os princípios superiores aos quais a ordem internacional deve sujeitar-se se quiser impor-se ao respeito das nossas consciências. Assim sendo, o estudo não é das relações como estão dadas, mas de como deveriam ser, avaliando-as e fixando suas aplicações segundo os sufrágios do espírito cristão.